15 de Dezembro, Dia do Arquiteto.

Hoje é comemorado o dia desse profissional, que nas mais variadas instâncias e em uma ampla gama de atuações, tem uma atribuição em comum, em todas elas: a materialização de sonhos.

Independente da área de atuação, a arquitetura nasce no arquiteto. Sim, acreditamos que ela brota no peito, junto com um desejo insaciável de transformar desenhos em projetos e projetos em matéria. 

Aqui na Bueno, esse desejo é tão forte, que se tornou movimento. Quando unimos a arte e a técnica da arquitetura, com as experiências e a temporalidade, nasceu a Arquitetura Cenográfica. Essa é a nossa arte, a nossa forma de materializar obras em forma de espaço. 

E a razão disso tudo? Ah, é sempre a mesma: as pessoas. Através da arte, conectamos pessoas da maneira mais completa e também complexa que existe: através das sensações e experiências. 

A arquitetura é uma arte, mas é a arte que precisa das pessoas para existir e para fazer sentido. Lá nos primórdios, sua função era puramente organizar espaços e funções para atender as necessidades humanas. Através do tempo, as necessidades mudam, mas as pessoas permanecem. São as pessoas os fios condutores da arquitetura enquanto razão, expressão e função.

Pode ser que o cerne desse desejo de transformar sonhos em realidade presente em todo arquiteto, esteja ligada a uma nobre missão: servir às pessoas. Isso porque todo e qualquer espaço demanda uma utilização, e uma funcionalidade. E independente do espaço projeto e das características das funções que serão exercidas nele, as pessoas estão novamente no centro.

Pra que organizar um espaço, projetar cada centímetro com tanto cuidado e esmero, se não for para se imaginar na pele de quem estará lá, no espaço construído, dia após dia, tentar deixar seu cotidiano mais prático? Ou então para imaginar as sensações que o ambiente trará em quem o vivenciar? E tudo isso sem esquecer que os espaços e ambientes são dinâmicos, vivos, e receberão interferência dos seus usuários na mesma proporção em que condicionam seu comportamento.

E quando falamos em Arquitetura Cenográfica, os pensadores dos espaços cenográficos além da função, podem direcionar as percepções das pessoas, trazendo emoções e sensações através da ambiência. E pra nós da Bueno, essa é a grande magia. Imaginar os olhos dos convidados brilhando. Encantar e emocionar através de cada m², colocando as pessoas como protagonistas daquele espaço. 

E tudo isso sem deixar de lado questões técnicas e funcionais. Aqui, defendemos que a Arquitetura Cenográfica precisa, necessariamente, ser uma sinergia entre conceito, funcionalidade, técnica, gestão e experiência. Acreditamos que essa é a receita para materializar obras de arte em forma de espaços cenográficos, projetados com as pessoas como centro de tudo. 

E nesse dia 15 de dezembro, dia do arquiteto, nada mais justo do que deixar nossa homenagem ao arquiteto que nasceu nesta data, em 1907, e que é uma de nossas maiores inspirações: Oscar Niemeyer.

Dedicamos a ele, cada uma das formas orgânicas que projetamos nos espaços cenográficos. A dualidade entre a robustez do concreto, e a leveza das curvas, presentes em seus projetos, nos inspira a projetar peças visualmente sólidas, mas com a leveza do alumínio e do tecido. Mas mais do que isso, viveu conforme suas convicções, e foi vanguarda e inovação em seu tempo. 

Acreditamos que cada arquiteto, independente de suas crenças e valores pessoais, traz em si esse desejo comum: transformar sonhos em matéria, mas para servir verdadeiramente a cada uma das pessoas que vivenciam os espaços que projetou. 

A matéria tem a potencialidade de eternizar artistas-arquitetos através de sua obra construída. Mas como, nos espaços efêmeros que projetamos, podemos deixar como artistas-arquitetos nossa marca? Ah, a resposta é o resultado de toda nossa jornada de 30 anos de trabalho: criando memórias através das experiências que os espaços cenográficos que projetamos proporcionam a cada um que os vivencia. 

Sim, através das lembranças e memórias, eternizamos nas pessoas as sensações, e deixamos nossa marca, rompendo a barreira da efemeridade. 

É assim que fazemos nossa Arquitetura. É assim que expressamos nossa Arte. E saudamos cada um dos nossos colegas de profissão, que de alguma forma, temos certeza que buscam deixar sua marca, tornando o mundo melhor, na escala que for.

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