Você NÃO aprendeu a desenvolver sua criatividade. Mas esse pode ser um bom começo.

O processo pode ser muito mais prazeroso do que você imagina 😉

Para começarmos…

O que é criatividade?

De acordo com nosso querido amigo Michaelis - vulgo dicionário, criatividade tem dois significados principais:

1 - Qualidade ou estado de ser criativo.

2 - Capacidade de criar ou inventar; engenho, engenhosidade, inventiva.


Beleza, sabemos o que é a criatividade, mas, como se tornar criativo?

Antes de qualquer coisa, precisamos tirar da sua cabeça, a crença limitante que criatividade é dom

Criatividade não é dom, é uma habilidade, que pode ser treinada… Quem se sustenta nesse argumento de “ah, eu não nasci criativo” normalmente ainda não entendeu o que é ser criativo.

Ser criativo significa… ter a capacidade de pensar de forma original e inventiva, buscando soluções inovadoras para problemas e desafios. 

Envolve pensar de maneira não convencional, explorar novas ideias, combinar conceitos de forma única e encontrar maneiras diferentes de abordar situações cotidianas. Ser criativo também implica em flexibilidade mental, adaptabilidade e curiosidade para explorar novos caminhos e possibilidades.

E não, eu não grifei essa última frase atoa, vamos conversar mais sobre ela…

Você já entendeu que criatividade é uma habilidade e que pode ser treinada. Mas, como fazer isso?

Não tem como alcançar a criatividade sem ter curiosidade

Um bom repertório criativo inicia-se com essa perseguição ao novo, ao curioso… E para isso, é preciso treinar o seu olhar…

Chamou sua atenção? É um ponto válido a ser estudado… Aliás, é preciso fazer esse tipo de exercício de coração e mente abertos… 

Se limitar, é a última coisa que você pode fazer…

Agora que você compreendeu a importância do olhar, outra dica é:

Crie um backlog de ideias… Esse tipo de ferramenta pode ser fundamental em seus próximos projetos.


Criando o seu Backlog de ideias:


Defina o propósito: Comece definindo o propósito do backlog de ideias. Pode ser para um projeto específico, para inovação contínua ou para resolver problemas recorrentes.


Identifique fontes de ideias: Busque inspiração em diferentes fontes, como brainstorming em equipe, feedback de clientes, análise de tendências de mercado, pesquisa de concorrência, ou até visitar restaurantes ou museus… Tudo é válido.

Registre as ideias: Anote todas as ideias, por mais simples ou improváveis que pareçam. Use um formato que funcione para você, seja um documento digital, um quadro físico ou um aplicativo específico de gestão de ideias.

Priorizando as ideias: Avalie cada ideia com base em critérios como viabilidade, impacto, custo e alinhamento com os objetivos. Priorize aquelas que têm maior potencial de trazer valor ou solucionar problemas, mas, não ignore as demais.

Organizando o Backlog: Organize as ideias de acordo com a prioridade e agrupe aquelas que têm temas ou objetivos similares. Isso facilitará o gerenciamento e a seleção das ideias a serem trabalhadas.

Mantenha Atualizado: Mantenha o backlog de ideias sempre atualizado, adicionando novas ideias regularmente e revisando as prioridades conforme necessário. Isso garantirá que o backlog continue relevante e útil ao longo do tempo.

Compartilhe e Colabore: Compartilhe o backlog de ideias com outras pessoas da equipe - olha a CO-CRIAÇÃO aqui - incentive a colaboração e o aprimoramento das ideias por meio de discussões e feedbacks construtivos.

Ação: Transforme as ideias em ação, seja por meio de projetos, experimentos ou outras iniciativas. Você precisa sair do campo das ideias e testá-las nas práticas.

Aqui, na Bueno Arquitetura Cenográfica, utilizamos uma técnica chamada Laboratório de Materiais, onde, ideias, inspirações e investigações ganham vida, e logo, podem ser vistas nas entregas que realizamos junto aos nossos clientes…

Mas calma, que futuramente falaremos mais sobre isso!

Isso é assunto para outro dia 👀

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